FRASES CÉLEBRES

Frases Célebres

"Ama-me quando eu menos o merecer, porque será nessa altura que mais necessitarei"
-- Dr.JeckyII


"Sê paciente, espera que a palavra amadureça e se desprenda como um fruto ao passar o vento que o mereça"
-- Eugénio De Andrade


"O amor e a verdade estão unidos entre si, como as faces de uma moeda. É impossível separá-los. São as forças mais abstractas e mais poderosas desse mundo."
-- Mahatma Gandhi


"Há vários motivos para não se amar uma pessoa e um só para amá-la."
-- Carlos Drummond de Andrade


"Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor. Como as outras, ridículas..."
-- Fernando Pessoa


"O verdadeiro amor é como os fantasmas. Todos falam nele, mas ainda ninguém o viu."
-- Fide da Roche


"O amor e o desejo são as asas do espírito das grandes façanhas."
-- Johann Wolfgang von Goethe


"O amor é a força mais subtil do mundo."
-- Mahatma Gandhi


"Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade."
-- Gottfried Leibnitz


"Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor."
-- Vladimir Maiakovski


"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante."
-- Antoine de St. Exupery (in "O princepezinho")


"Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia
ser achado numa só rosa."
-- Antoine de St. Exupery


"Sou o dono dos tesouros perdidos no fundo do mar.
Só o que está perdido é nosso para sempre.
Nós só amamos os amigos mortos
E só as amadas mortas amam eternamente..."
-- Mário Quintana


"Tudo o que sabemos do amor, é que o amor é tudo que existe."
-- Emily Dickinson


"Amor são duas solidões protegendo-se uma à outra."
-- Rainer Maria Rilke


"O amor é a asa veloz que Deus deu à alma para que ela voe até o céu."
-- Michelangelo Buonarroti


"Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos."
-- Bertrand Russell


"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor."
-- Wolfgang Amadeus Mozart


"Não há nada que esteja só; nada pode estar em completa solidão: o que existe necessita de outro para ser."
-- Leopoldo Schfer


"A pior solidão que existe é darmo-nos conta de que as pessoas são idiotas."
-- Gonzalo Torrente Ballester


"Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados. E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos; ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir."
-- Khali Gibran


"Só se vê com o coração. O Essencial é invisível aos olhos"
-- Exupéry


"Nada existe de grandioso sem Paixão"
-- Hegel


"O beijo é a menor distância entre dois apaixonados"
-- Amy Banglin


"O falar incessantemente por hipérboles só se adapta bem ao amor."
-- F. Bacon


"É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado"
-- Guimarães Rosa


"Na terra nasce o amor, no céu floresce."
-- Maciel Monteiro


"Ninguém pode fugir ao amor e à morte"
-- Públio Siro


"O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter a coragem de ir colhê-la à beira de um precipício aterrador."
-- Storm (João Teodoro Woldsen)


"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
-- Saint-Exupèry


"Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te"
-- Shakespeare


"Amar é admirar com o coração. Admirar é amar com o cérebro."
-- Theophile Gautier


"O amor grava sua tatuagem na carteira de todo amante"
-- Mildred Meiers


"A religião prestou ao amor um grande serviço, fazendo dele um pecado."
-- Anatole France


"Nunca devemos julgar as pessoas que amamos. O amor que não é cego, não é amor."
-- Honore de Balzac


"O amor é um conflito entre nossos reflexos e nossas reflexões."
-- Magnus Hirschfeld


"Pode-se amar até a loucura uma mulher feia, por encantos que superam os encantos da beleza."
-- Jan Paulhan


"Na vida do homem, o amor é uma coisa a parte, na da mulher, é toda a vida."
-- Lord Byron


"Não sou como a abelha saqueadora que vai sugar o mel de uma flor, e depois de outra flor. Sou como o negro escaravelho que se enclausura no seio de uma única rosa e vive nela até que ela feche as pétalas sobre ele; e abafado neste aperto supremo, morre entre os braços da flor que elegeu."
-- Roger Martin du Gard, Os Thibault


"O amor não é mais que uma amizade inflamada"
- Pintor de Évora


"Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e quantificá-lo, já não está amando."
-- Roberto Freire


"As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem."
-- Lilian Tonet


"Só há amor quando não existe nenhuma autoridade."
-- Raul Seixas


"Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade."
-- Raul Seixas


"Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem."
-- Francisco Cândido Xavier


"Não somos amados por sermos bons. Somos bons porque somos amados."
-- Desmond Tutu


"Num bom relacionamento, a proporção de poder entre o homem e a mulher deve ser um a um."
-- Elizabeth Hurley


"O erotismo é o grande triângulo entre o homem, a mulher e Deus."
-- Olga Savary


"As almas encontram-se nos lábios dos enamorados."
-- Percy Bysshe Shelley


"Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro."
-- Carl Gustav Jung


"A fotografia nunca se revela por inteiro quando você se desmancha por alguém. Essas relações lembram uma foto polaroid: a imagem vai aparecendo aos poucos. Algumas coisas se distanciam do sentimento original, mas isso é a vida."
-- Mia Farrow


"É mais fácil ser amante do que marido, pois é mais fácil dizer coisas bonitas de vez em quando do que ser espirituoso dias e anos a fio."
-- Honoré de Balzac


"Sabe o que é melhor que ser bandalho ou galinha? Amar. O amor é a verdadeira sacanagem."
-- Tom Jobim


"Amar é... ser a primeira a reconhecer o corpo dele no Instituto Médico Legal."
-- Ivan Lessa


"Não se ama duas vezes a mesma mulher."
-- Macahado de Assis


"Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra."
-- Leila Diniz


"Lembre-se!!! Quando pensar em ferir alguém, lembre-se que você pode está dentro do coração desse alguém."
-- Ana Paula Nascimento Ramos


"Amor é um não-sei-quê, que surge não sei de onde, e acaba não sei como."
-- Scudery


"Assim como as chaves abrem cofres, as cartas abrem corações."
-- James Howell


"Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós."
-- Amado Nervo


"Nunca lamente uma ilusão perdida, pois não haveria fruto se a flor não caísse ".
-- Thaysa M. Dutra


"Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela. Você nunca será minha e por isso terei você para sempre."
-- Paulo Coelho


"O amor não se constitui de cegueira, se constitui em ver os defeitos do amado e aceita-los apenas porque se ama."
- Lucas Augusto


"O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar."
-- Carlos Drummond de Andrade


"Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia."
-- William Shakespeare


"Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor"
-- William Shakespeare


"Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor"
-- Madre Teresa


"O amor é o nosso estado natural quando não optamos pela dor, pelo medo ou pela culpa"
-- Willis Harman e Howard Rheingold


"Como se tornar uma esposa melhor? Tentando não fazer do marido um esposo melhor."
-- Gurumayi Chidvilasananda


"Saia da roda do tempo e venha para a roda do amor."
-- Jalaludin Rumi


"Nenhum homem viveu que tivesse suficiente / Gratidão de crianças e amor de mulher."
-- William Butler Yeats


"No homem, o desejo gera o amor. Na mulher, o amor gera o desejo."
-- Jonathan Swift


"O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo."
-- La Rochefoucauld


"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."
-- Saint-Exupèry


"Um amor mais forte que tudo, mais obstinado que tudo, mais duradouro que tudo, é somente o amor de mãe."
-- Paul Raynal


"Amor não se conjuga no passado; ou se ama para sempre, ou nunca se amou verdadeiramente."
-- M. Paglia


"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor".
-- Wolfgang Amadeus Mozart


"Amar alguém é ser o único a ver um milagre invisível aos outros."
-- Mauriac



"O amor nasce do desejo respeitoso de fazer eterno o passageiro"
-- Ramón Gómez de la Serna



Lutar pelo amor é bom, mas alcança-lo sem luta é melhor.
-- William Shakespeare


Amar é mudar a alma de casa.
-- Mario Quintana


Amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido.
-- Vinícius de Moraes


No homem, o desejo gera o amor. Na mulher, o amor gera o desejo.
-- Jonathan Swift


Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.
-- Madre Teresa


O amor é o nosso estado natural quando não optamos pela dor, pelo medo ou pela culpa.
-- Willis Harman e Howard Rheingold


Haverá algo mais belo do que ter alguém com quem possa falar de todas as suas coisas como se falasse consigo mesmo?
-- Cícero


O amor decresce quando cessa de crescer.
-- Chateaubriand


Não há surpresa mais maravilhosa do que a surpresa de ser amado.
-- Charles Morgan


Há cordas no coração humano que o melhor seria não fazê-las vibrar.
-- Charles Dickens


O tempo pode extinguir ligeira chama, mas não os vulcões.
-- Castilho


O amor não é inteiramente um delírio, mas tem com ele muitos pontos em comum.
-- Carlyle


O amor sendo cego, os enamorados não podem ver as loucuras que
cometem.
-- Shakespeare


Quando alguém está apaixonado, começa por enganar-se a si mesmo e acaba por enganar os outros. É o que o mundo chama romance.
-- Oscar Wilde


O amor é um sórdido embuste pelo qual a natureza nos leva a
continuar a espécie.
-- W. Somerser Maugham


Quem ama muito fala pouco.
-- B. Castiglione


O amor é o único jogo no qual dois podem jogar e ambos ganharem.
-- Erma Freesman


Na raiz de quase todas as misérias materiais e, sobretudo, morais, está uma falta de amor, uma fome de afeição que não foi satisfeita.
-- Georges Arnold


Uma vida sem amor é como árvores sem flores e sem frutos.
E um amor sem beleza é como floressem perfume.
Vida, amor, beleza: eis a minha trindade.
-- Gibran, Temporais


O fundo de uma agulha é bastante espaçoso para dois enamorados;
mas o mundo todo é pequeno para dois inimigos.
--Solomon Ibn Gabirol


Gostamos de alguém porque; amamos alguém apesar de.
--Henri de Montherland

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TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE REDAÇÃO:FIQUE ESPERTO COM A REDAÇÃO DO ENEM!





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TEMAS SUBJETIVOS

TEMAS POLÊMICOS



ANÁLISE DA PROPOSTA DE REDAÇÃO

LEIA

            RELEIA

                                      INTERPRETE...

Não fuja do tema;

-Encare a proposta como uma pergunta;


-Encare o texto produzido como uma resposta.

 COESÃO, COERÊNCIA


União


        Progressão textual


      Em um texto, é necessário que cada segmento que ocorre deve 

acrescentar um  dado novo ao anterior.


INTRODUÇÃO
tema
tese
argumentos




DESENVOLVIMENTO

-Dois parágrafos;
-Cada parágrafo deve ter cinco a seis linhas;
-Os parágrafos desenvolvem os argumentos
lançados na introdução;

-Esteja atento ao tema proposto e a tese.


CONCLUSÃO
Retoma as ideias apresentadas nos parágrafos, realizando um
fechamento textual.



NÃO UTILIZE!!!!!!!!!!!!

CONCLUI-SE

 









 Redação.

 
A prova de redação exigirá de você a produção
de um texto em prosa, do tipo dissertativo-
-argumentativo,
sobre um tema de ordem social,
científica, cultural ou política. Os aspectos a
serem avaliados relacionam-se às “competências”
que você deve ter desenvolvido durante os anos
de escolaridade. Nessa redação, você deverá
defender uma tese, uma opinião a respeito do tema
proposto, apoiada em argumentos consistentes
estruturados de forma coerente e coesa, de modo
a formar uma unidade textual. Seu texto deverá ser
redigido de acordo com a norma padrão da Língua
Portuguesa e, finalmente, apresentar uma proposta
de intervenção social que respeite os direitos
humanos.
TEMA
¤
TESE
¤
ARGUMENTOS






        O Enem exige que o aluno redija um texto dissertativo-argumentativo, ou seja, um texto no

qual haja um ponto de vista a ser defendido com argumentos. Ao defender sua “tese”, o estudante

não pode manifestar preconceito (de raça ou opção sexual, por exemplo) nem defender credos,

práticas ou ideologias que desrespeitem os direitos humanos. A banca espera que o candidato

demonstre cinco competências básicas:

 

1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita

 

         A norma culta é o tipo de registro usado em situações formais. Ela se caracteriza pela correção

gramatical, o rigor do pensamento e um vocabulário livre de coloquialismos e gírias. A infração à

norma, além de indicar baixa escolaridade, compromete a exposição das ideias. Para evitar que isso

ocorra, é preciso ficar atento a tópicos como pontuação, concordância verbal, emprego dos

pronomes e ortografia.

 

2. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para

desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo


 


        A compreensão da proposta é fundamental para que o aluno atenda ao que a banca pede e se

mantenha fiel ao tema. Muitas vezes ele respeita o assunto (por exemplo, prostituição), mas se alheia

do tema (a prostituição como decorrência da baixa condição social). Isso pode levá-lo a digressões

(considerações paralelas) que muitas vezes constituem lugares-comuns e comprometem o nível de

informação e a originalidade do texto. Quanto mais fiel ao que a banca solicita, mais o estudante

terá condições de desenvolver de forma concreta e pessoal o tema. É claro que concorrerá  para isso

o domínio que ele tiver de conceitos pertencentes a diversas áreas do conhecimento (história,

psicologia, política etc.). Mas ninguém precisa ser um especialista nesses domínios; basta ter o

hábito de ler bons jornais e revistas.

 

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em

defesa de um ponto de vista


 

      Essa competência tem a ver com a capacidade de leitura em sentido amplo, o que envolve tanto a

apreensão dos signos verbais quanto a compreensão dos eventos que nos circundam. O aluno vai se

deparar com informações que acompanham o tema, presentes nos textos de suporte (antologia), e

deve selecionar as que considere relevantes para construir a sua argumentação. É fundamental que

os textos de apoio sejam lidos e compreendidos, pois a banca os escolhe por sua estreita relação com

o tema proposto. Alhear-se deles é meio caminho para não atender à proposta temática.

 

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da

argumentação


 

         Uma vez que o texto argumentativo visa à manifestação de um ponto de vista sobre

determinado assunto, é preciso que ele seja escrito com rigor. Para isso é fundamental utilizar os

mecanismos que asseguram a coesão textual, dando ao discurso unidade e coerência.  Entre esses

mecanismos estão o uso adequado dos sinônimos e parônimos, o correto emprego dos pronomes

(pessoais, possessivos, demonstrativos), a escolha adequada dos conectivos (conjunções, preposições,

pronomes relativos) e os demais procedimentos que asseguram a retomada e a antecipação dos

componentes oracionais. Usar bem a língua é fundamental. Os fatos ou razões apresentados como

argumentos perdem sua eficácia caso sejam incorretamente expressos; não há “conteúdo” que

resista a uma formalização deficiente. O modo de dizer é tão importante quanto o que se diz, e por

vezes até conta mais como recurso de persuadir, ou seja, de captar a adesão do leitor ao ponto de

vista defendido.

 

5. Elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos

e considerando a diversidade sociocultural

 


        Como o tema apresentado constitui um problema, geralmente de natureza político-social, é

indispensável que o aluno proponha uma ou mais soluções para resolvê-lo. Isso quer dizer que ele

deve ir além da reação subjetiva; não basta, por exemplo, se indignar com a situação dos meninos de

rua, a solidão dos velhos nos asilos ou a indiferença dos países ricos para com o aquecimento global.

É preciso propor estratégias para reverter tais situações. Mas isso não deve ser feito de forma

abrupta, como um conjunto de fórmulas ou conselhos inseridos na conclusão do texto. A

argumentação deve desde o inicio estar direcionada para as propostas, que por sua vez precisam ser

coerentes com o ponto de vista do aluno.

        É preciso também ter cuidado para não manifestar preconceito contra determinada crença,

raça, ou opção sexual. Isso iria de encontro ao respeito às diferenças, que é uma das mais valiosas

conquistas do pensamento humano e tem na escola um de seus guardiões. Desconsiderar as

diferenças seria negar o sentido e o propósito da educação, que se pauta em valores como tolerância

e igualdade. Como o fundamento desses valores é a vida, o estudante não deve defender conceitos ou

práticas que venham a ameaçá-la mediante o estímulo à violência, ao fanatismo político-religioso ou

a qualquer forma de discriminação social.




- Publicado no Especial Vestibular/Enem 2013 da revista Língua Portuguesa -


         Orações reduzidas são as que apresentam o verbo em forma nominal. Opõem-se às orações

desenvolvidas (iniciadas por conjunções e preposições) e às justapostas (sem conectivos). Podem ser

de três tipos:



         - de infinitivo: Por não calcular os riscos, levou a empresa à falência.

         - de gerúndio: Ganhará mais saúde dormindo cedo.

         - de particípio: Feito o trabalho, foram dormir.   



          Entre os problemas que envolvem o emprego das orações reduzidas, destacam-se a flexão do

infinitivo e o uso do gerúndio.

         O infinitivo se caracteriza por indicar a pura ação verbal, sem designar quem a pratica:

“Navegar é preciso”. Uma das peculiaridades do português é pessoalizar essa forma nominal, o que

gera indecisão quanto à possibilidade de flexioná-la. Segundo J. Mattoso Camara Jr., a flexão

ocorre “quando há o intento de destacar o processo verbal expresso no infinitivo (...), em face do

processo verbal expresso no verbo principal”. (“Dicionário de linguística e gramática”; Ed. Vozes).

Não existe regulamentação rígida para a flexão do infinitivo, que depende de razões estilísticas, mas

deve-se ficar atento a estas indicações:

             - o infinitivo não se flexiona quando o sujeito da oração reduzida é o mesmo da principal:

“Os atletas empenharam-se além dos limites para conseguir um bom desempenho”;

         - deve-se flexionar o infinitivo, mesmo que o sujeito das duas orações seja o mesmo, para

atender à clareza ou à eufonia: “Devemos participar da reunião para não sermos considerados

omissos”;

       - se o ser ou a coisa que constitui o sujeito do infinitivo desempenha função diferente na oração

principal, a flexão é optativa: “O técnico orientou os atletas a se preparar (ou se prepararem) com

rigor”;

          - flexiona-se o infinitivo quando ele tem sujeito próprio: “Torço para vencerem os melhores”. 


   GERÚNDIO


          Os problemas com o gerúndio são graves porque afetam a coesão. As falhas coesivas

geralmente ocorrem porque não existe equivalência entre o sujeito do gerúndio e o da oração

anterior. Se há identidade entre os sujeitos, mantém-se a uniformidade da estrutura. É o caso deste

exemplo, adaptado da redação de um aluno, no qual “criança” é o sujeito de “torna-se” e de

“buscando”:

          “Sem amor a criança torna-se carente e frágil, buscando fora de casa outros meios para

completar esse vazio.”

         Essa equivalência não ocorria na versão original:

           “Uma criança sem amor no lar torna-se carente e frágil, levando-a a procurar fora de casa

outros meios para completar esse vazio.”

        O que leva a criança a procurar fora de casa meios para suprir o vazio não é, obviamente, ela

própria, mas o que se afirma na oração anterior. Daí a necessidade de substituir o gerúndio por uma

forma desenvolvida, cujo sujeito resume anaforicamente o conteúdo da oração anterior (“Isso a

leva...”, “o que a leva...”).

             Neste outro trecho, o mau emprego do gerúndio dá a entender que a Inglaterra chegou no

Brasil (sic) na década de 50:  “O processo de industrialização iniciou-se em meados do século 18. A

Inglaterra foi a pioneira, chegando no Brasil na década de 50.”

       A data da chegada refere-se, na verdade, ao processo de industrialização. Refeito, o período fica

mais claramente formulado: “O processo de industrialização iniciou-se na Inglaterra, no século 18,

e chegou ao Brasil na década de 50.”



         Não são raros os casos em que o gerúndio aparece, indevidamente, no lugar de uma forma

desenvolvida: “Nas últimas décadas o nosso país melhorou o nível de educação. Tendo a taxa de

analfabetismo reduzida, aumento de matrículas escolares e crescimento da escolaridade média.”

Nessa passagem, pode-se substituir “tendo” por “teve”.

          A acumulação de gerúndios leva por vezes a períodos centopeicos e mal concatenados, como o

seguinte: 

          Em regiões pobres as pessoas assistem mais a tevê do que leem, podendo-se  observar que os

níveis de desenvolvimento na educação e na cultura não atingem valores significativos, acarretando

em graves consequências sociais.

         O ideal, para a clareza do texto, é suprimir as formas nominais e inserir os elementos coesivos

adequados:

            Em regiões pobres as pessoas assistem mais a tevê do que leem. Pode-se então observar que

nelas os níveis de desenvolvimento na educação e na cultura não atingem valores significativos, o

que acarreta graves consequências sociais.



                                        FIQUE POR DENTRO         

      

           Não se flexiona o infinitivo que faz parte de locução verbal, de modo que se devem evitar

passagens como: “Os EUA não deveriam serem as maiores potências.”  Tampouco se preposiciona o

infinitivo que, posposto aos adjetivos “fácil”, “difícil”, “agradável”, “possível” e outros, inicia

orações subjetivas: “Não é difícil de perceber que crianças e adolescentes precisam de cuidados

jurídicos a mais.” O aluno confundiu essa construção com aquelas nas quais o infinitivo, com

sentido passivo, completa o adjetivo. “Esse é um trabalho difícil de fazer (ser feito).”

           Problemas de concordância também ocorrem nas orações reduzidas de particípio, que

geralmente antecedem a oração principal: “Confirmado as estatísticas, o Brasil ainda tem muito o

que fazer na educação.” O particípio deve concordar com o sujeito (estatísticas), mesmo se

considerando que ele faz parte de locução verbal com um gerúndio implícito (havendo-se

confirmado). O que conta, para a concordância, é o que está expresso.

                                                                 

COMO ESTUDAR



         Transformar orações desenvolvidas em reduzidas é um meio de compactar o enunciado e livrar

o texto do excesso de “quês”. Devem-se treinar essas mudanças, que se aplicam às orações adjetivas:

“O empréstimo que tomei (tomado por mim) foi ousado”; substantivas: “É indispensável que se

conheça (conhecer) bem o inimigo”; e adverbiais: “Logo que termine (terminando) os exames,

viajarei”.

           Outro bom exercício é desfazer as ambiguidades decorrentes do gerúndio que introduz oração

adjetiva a chamada endorreia. Numa frase como “Pedro viu uma moça tomando banho de mar”,

não está claro se quem toma banho é Pedro ou a moça.



        O QUE CONSULTAR 

  

     Em “A estrutura da oração reduzida” (UFC), o professor José Rebouças Macambira faz um

estudo descritivo das orações que têm os verbos em forma nominal. Baseado em inúmeros exemplos,

discute o efeito estilístico que tais orações promovem, mostra as  posições que ocupam no período e

aborda a correspondência que estabelecem umas com as outras. Sem preocupação normativa,

aponta os diferentes usos das orações reduzidas nos registros culto e popular.






      QUESTÃO COMENTADA

 (UFMG) Qual dos verbos destacados não se acha no infinitivo?



a) Os avós devem ter-se modernizado também.

b) A idéia de ser montado – e por mim – não era das mais aprazíveis.

c) Estranho apartamento, se juntarmos, em sua representação, os móveis modernos aos objetos

remotos.

d) Um desejo de nos pacificarmos, de atingirmos a bondade e a compreensão, nos tornava

indiferentes à matéria cotidiana.

e) Luís engoliu o pão com geléia como se fosse o último alimento sobre a terra, e sua salvação

dependesse de tê-lo ingerido.



RESPOSTA: c.



       A forma “juntarmos” encontra-se no futuro do subjuntivo; tanto é assim que vem antecedida

por conjunção (se), que não introduz oração reduzida. Em a, e e b, o infinitivo aparece como

auxiliar de tempos compostos na voz ativa (ter modernizado, ter ingerido) e passiva (ser montado).

Em d, o infinitivo aparece flexionado e antecedido de preposição (de).



    Chico Viana

     - Publicado no Especial Redação Vestibular, Enem e concursos da revista Língua portuguesa

(Ed. Segmento) -




 

                                            Os argumentos invisíveis



      Quando escrevemos, apresentamos determinados conteúdos e deixamos outros implícitos. Muitas

vezes está nestes a força do que queremos afirmar. Os implícitos aparecem como verdades que, por

poderem ser inferidas, não precisam ser formuladas. Eles são basicamente de dois tipos os

pressupostos e os subentendidos.

            O pressuposto está inscrito na língua. Depreende-se do que está dito, sem que se necessite de

um raciocínio para chegar a ele. Suponhamos que alguém afirme: “Para elevar o IDH, o Brasil

precisa de boas escolas e professores bem pagos”. Pressupõe-se daí que o nosso IDH (Índice de

Desenvolvimento Urbano do Brasil) é baixo. Para manter a coerência, é preciso que o texto em

nenhum momento contradiga essa informação. 

       O subentendido não se inscreve na língua, depende de uma reflexão feita pelo receptor. Na frase

acima, pode-se subentender que o governo concorre para nosso baixo IDH por negligenciar a

educação ao pagar mal aos professores. Trata-se de um subentendido porque nem todos pensam

assim. Há quem defenda que existem problemas mais graves em nosso sistema educacional do que o

baixo salário pago ao magistério. O subentendido, por depender de uma interpretação do

interlocutor, é objeto de polêmica. O pressuposto, não.

     Tratar o que se subentende como verdade absoluta pode ser um dos problemas da argumentação.

É o que ocorre quando se diz, numa redação sobre o trabalho dos pais fora de casa, que a ausência

deles leva à deficiente educação dos filhos. Subentende-se que isso ocorra, é claro, no entanto há

pais que conseguem equilibrar os dois tipos de atividade. Não se pode, então, generalizar.

                                                    O controle do tempo



            Um dos motivos de angústia para os vestibulandos é o tempo dedicado à redação. Deve-se

começar por ela ou deixá-la para depois? Embora isso dependa muito de cada um, o recomendável é

primeiro redigir e depois resolver as questões objetivas. A redação vale mais pontos. Além disso,

exige mais trabalho mental, já que nas outras questões o aluno deve apenas marcar um xis.

        O controle do tempo na redação é importante porque os textos das questões objetivas são

longos. Retardar-se demais na dissertação redunda em prejuízo para eles. É preciso, então, ser ágil e

metódico. A experiência mostra que os alunos mantêm a média quando redigem em classe, sob

pressão e com tempo limitado. Às vezes, curiosamente, escrevem melhor.

        Uma das hipóteses para explicar isso é que na classe eles ficam mais concentrados. Grande

parte do que se dedica “a mais” na elaboração do texto é usada em atitudes inúteis, como reler

palavras ou períodos. Experimente reler só uma vez cada parágrafo já pronto. Depois releia a

redação toda e mude o que achar conveniente.

               Um bom roteiro ajuda. É melhor gastar cerca de meia hora com um esquema e depois ir em

frente, sem interrupções, do que ficar mudando os rumos do texto. Também é útil, para escrever com

presteza, usar um vocabulário transparente e objetivo. Hesitar demais entre um ou outro termo leva

a que se perca tempo, pois compromete o fluxo do pensamento.



                                                     Acerte o tema



O vestibular não avalia o candidato apenas como produtor de texto. Avalia-o também como leitor.

Um dos meios de fazer é verificar se ele foi capaz de atender à proposta temática. Não é justo tratar

da mesma forma quem entendeu e quem não entendeu o tema, mesmo que essa incompreensão não

impeça alguém de produzir um texto linguisticamente satisfatório.

Diante disso, é preciso interpretar corretamente as instruções formuladas pela banca. “Sabendo

interpretar o que lê, o estudante organiza as ideias e produz bom texto” (Lygia Fagundes Telles).

Além do tema, deve-se também observar com rigor o tipo textual (no Enem e na maioria dos

vestibulares se pede a dissertação argumentativa) e o registro de linguagem (deve-se respeitar a

norma culta).

                               Fique atento aos parágrafos



O que primeiro a banca observa num texto é a paragrafação. A disposição em blocos uniformes e

relativamente simétricos indica uma boa estruturação textual.  É aconselhável dividir a dissertação

em quatro ou cinco parágrafos: um para a introdução, dois ou três para o desenvolvimento, e um

para a conclusão.

  O parágrafo é uma das principais unidades de composição do texto. Ele se estrutura em torno de

uma afirmação básica, ou tópico frasal, que constitui a sua ideia-núcleo. Geralmente o tópico se

localiza no início; desenvolver o parágrafo é basicamente justificar a informação contida nele.

  Eis um exemplo de tópico (em negrito) bem desenvolvido:

A superproteção que Sandy recebe de todas as partes só não parece maior que a disciplina e

determinação da cantora. Com quase 13 milhões de discos vendidos nesses mais de 15 anos de

carreira, ela é conhecida por buscar sempre a perfeição, independentemente do esforço e do tempo

que precise empregar para alcançá-la. Esse é o motivo pelo qual não aceitava receber outra nota que

não fosse 10.

  A afirmação de que a disciplina e a determinação de Sandy são maiores que a superproteção da

qual ela é alvo justifica-se com os argumentos de que a cantora busca a perfeição e queria ser a

melhor aluna da turma.

Só quando o tópico está suficientemente desenvolvido é que se passa a um parágrafo novo, que trará

outro grupo de informações relacionado com o anterior. A articulação entre os tópicos assegura ao

texto progressão coerente e unidade.

                              Cuidado com frases longas



           O ideal é equilibrar períodos curtos com períodos médios. Fazendo isso, o aluno corre menos

risco de se confundir e torna mais fácil a leitura.

                O período seguinte é de grande extensão: “Embora os funcionários protestem, o diretor

resolveu punir os que faltarem ao trabalho por mais de três dias, pois esse tipo de comportamento

pode constituir péssima influência para os assíduos”.

              Dividido em dois, ele se torna mais claro: “Os funcionários protestam, mas o diretor

resolveu punir quem faltar ao trabalho por mais de três dias. Esse tipo de comportamento, segundo

ele, pode constituir péssima influência para os assíduos”.

                                     A armadilha dos advérbios em mente

          Os advérbios em mente são perigosos. A maioria deles é inútil e deve ser cortada. Por que dizer

que somos um povo intrinsecamente alegre? Haverá por acaso uma alegria extrínseca?

          São comuns nas redações frases como: “Precisamos verdadeiramente combater o nepotismo”;

“Nossas autoridades estão sistematicamente deixando de lado o ensino público”;  “O País caminha

inexoravelmente para o caos”. Esses termos quilométricos constituem um cacoete e não trazem

nenhum acréscimo ao sentido.
          Um dos que merecem especial cuidado é "literalmente”. Ele só deve ser usado quando, entre

dois sentidos possíveis, se quer destacar o que está “de acordo com a letra” (ou seja, o literal). Não

tem sentido dizer que o mercado “literalmente estimula as pessoas a depender do consumo”. Não há

como conceber essa dependência em sentido  metafórico.

          Se se diz que alguém está “literalmente não fossa”, ninguém vai pensar que ele está triste por

haver sofrido alguma decepção. Entende que caiu mesmo em algum tanque malcheiroso. Daí o

complemento que leva à piadinha: “E morreu? “Não. Escapou fedendo.”





  Chico Viana 

- Publicado no Especial 2011 Sala de Aula da revista Língua Portuguesa -

                                         A linguagem como argumento

             Argumentar é apresentar evidências para sustentar uma tese. Esse procedimento remonta à

retórica clássica, que codificou os principais recursos capazes de promover a adesão de um auditório

ao ponto de vista do orador.  Aprendemos dos gregos que tais recursos consistem basicamente de

provas e razões. À língua cabia servir de suporte ao pensamento e conferir beleza à expressão por

meio das figuras (flores retóricas).  

            Essa maneira de avaliar a linguagem mudou. Hoje não se consideram os procedimentos

linguísticos como algo que se acrescenta ao texto, e sim como um dos componentes fundamentais da

argumentação. O processo de argumentar “depende de nossas escolhas linguísticas para obter sua

eficácia” (Ana Lúcia Tinoco Cabral. Em A força das palavras: dizer e argumentar. São Paulo:

Contexto, 2010; p. 13).

Uma pequena ilustração disso está na historinha que circulou há algum tempo na internet

envolvendo um cego e um publicitário. O cego pedia esmola numa manhã ensolarada de Paris; junto

dele havia um cartaz com os dizeres: “Por favor, ajude-me, sou cego’” Ninguém pingava uma

moeda em seu pires. Vendo isso, um publicitário que passava alterou os dizeres e foi embora.

Quando voltou, horas mais tarde, percebeu que o pires estava cheio de dinheiro. O cego o

reconheceu e perguntou o que ele havia escrito. “Nada diferente do antigo anúncio”, disse-lhe o

publicitário, “mas com outras palavras.” No novo cartaz, aparecia: “Hoje é Primavera em Paris, eu

não posso vê-la”.

            O que mudou? Na versão do publicitário, a condição do cego não é explicitada mas

depreendida por metalepse da afirmação “não posso ver” (efeito pela causa). Essa afirmação liga-se

por conjunção adversativa ao que está expresso antes: a beleza da primavera parisiense, percebida

pelos transeuntes. Graças a essas alterações, o apelo do cego conseguiu enfim despertar a piedade

das pessoas. Isso mostra que o bom argumento é o que produz empatia, identificação. E o melhor

modo de conseguir isso é envolver pela linguagem o ouvinte/leitor.

                                        CONTEÚDO ESSENCIAL

             A coerência é um dos fatores que mais concorrem para um texto ser argumentativamente

bom. Ela resulta tanto da articulação lógica dos componentes textuais, quando da pertinência e

verossimilhança das afirmações. Fala-se então numa coerência interna (efeito da coesão) e numa

coerência externa, que reflete a adequação da linguagem ao mundo.

           Entre os problemas que afetam a coerência interna está o uso inadequado dos conectivos. Ele

produz falhas lógicas, que denotam a fragilidade do raciocínio. Um exemplo disso ocorre nesta

passagem de uma redação sobre os malefícios do fumo: “O cigarro é uma irracionalidade, mas não

podemos aplaudi-lo”. Se o ato de fumar é irracional, não há contraste em não o aplaudir. Nesta

outra, sobre a educação moderna, também não há nexo entre o que se diz antes e o que se conclui:

“Os pais tiram a adrenalina da vida dos filhos, por isso poucos são os jovens que se interessam por

política”. Para ser politicamente participante o jovem deve necessariamente correr riscos? 

           Desconhecer o sentido das palavras também leva à incoerência. Por exemplo: “Sou a favor da

banalização do cigarro, pois tenho um parente que todos os dias sofre as consequências que o fumo

traz.” É contraditório ser a favor da vulgarização de um  vício que causa danos a alguém da família;

o aluno certamente não sabia o que significa “banalização”.

            Um dos domínios em que se manifesta a incoerência externa é o das generalizações. Quanto

mais genérico o enunciado, menos consistente ele é. Dizer que os jovens modernos são viciados na

internet tem muito menos solidez de que afirmar que “grande parte dos jovens de hoje perdes horas

navegando na Rede”.  A segunda afirmação é confirmável, enquanto que a primeira pode ser

contestada com uma única ocorrência em contrário.  Delimitar e concretizar é uma das condições

para conferir ao texto força argumentativa.

                                 ESTRATÉGIAS EM SALA DE AULA

            1

          O emprego inadequado das palavras é uma excelente oportunidade para exercícios com o

dicionário. Essa prática ajuda o aluno a produzir enunciados de maior rigor semântico. Eis alguns

termos que comumente se prestam a confusão nas redações pela proximidade conceitual ou formal

com outros; entre parênteses, indicamos o sentido corre



a) O adolescente é um ser ambíguo. Numa hora está feliz, satisfeito com a vida; noutra, está

depressivo e solitário.  (inconstante) 

b) O contato interpessoal nos faz tolerantes com as vicissitudes do próximo. (idiossincrasias;

“vicissitudes” não se aplica a pessoas, mas a circunstâncias)  

c) Cabe aos pais educar e à escola passar conhecimento. O que vemos hoje é um distúrbio disso. Os

pais não fazem a sua parte. (distorção) 

d) Quando lhe disseram que devia reformular o trabalho, ele veio com o sofisma de que já se

esforçara demais. (subterfúgio, que significa “manobra ou pretexto para evitar dificuldades”).  

e) “O deputado firmou uma posição inconteste a favor da transposição.” (incontestável; inconteste é

“contrário”, “discrepante”, “não testemunhado”).

             2

            Há várias maneiras de trabalhar em classe os conectivos. Uma delas é corrigir o emprego

indevido. Outra é alterá-los e solicitar dos alunos que reencontrem a forma correta. Por exemplo: 

           As vacinas estão com (..................) as frentes de pesquisa mais promissoras da medicina. A

proteção proporcionada até (..................) elas mudou o curso das doenças. Apesar das (.................)

imunizações, a varíola foi erradicada mundialmente em 1980 e o Brasil não registra um só caso de

poliomielite para (..................) 1989.

        Não é difícil descobrir que conectivos devem, nos parênteses, substituir os grifados.

            3

          Entre as falhas comuns de coerência está a sequenciação inadequada dos períodos. O que é

dito no segundo não se articula com o conteúdo do anterior. O professor pode então propor versões

alternativas e mandar a turma escolher a que melhor dá sequência ao tópico. Por exemplo:



           O  bullying é diferente das batalhas saudáveis que ocorrem na escola. Ele

(         ) aparece como agressões tanto físicas quanto morais. 

(         ) só atinge pessoas com baixa autoestima.

(         ) não ajuda a construir a personalidade dos que são vítimas dele.

           A alternativa que melhor completa o tópico é a terceira. O bullying se distingue dos “embates

saudáveis” por não ajudar a construir a personalidade de suas vítimas. Na versão original,

incongruente, constava a segunda.

            4

           Enfatizar os aspectos linguísticos da argumentação não significa deixar de lado a  tipologia

que aparece nos manuais de retórica. Ela é útil para desenvolver o raciocínio e dotar o aluno de

estratégias que podem ajudá-lo na produção textual. Podem-se avaliar os argumentos associando-os

aos provérbios a que muitas vezes servem de base. 



                                           Lição de um mestre 

        O Padre Antônio Vieira é um dos melhores exemplos em nossa língua da aliança entre

argumentação e linguagem. Seus textos associam a lógica cerrada, própria do conceptismo barroco,

a procedimentos linguisticamente engenhosos. Pensamento e imagem se articulam e reforçam, como

na seguinte passagem do “Sermão da Sexagésima ou do Evangelho”:

        “Antigamente convertia-se o Mundo, hoje por que se não converte ninguém? Porque hoje

pregam-se palavras e pensamentos, antigamente pregavam-se palavras e obras. Palavras sem obra

são tiros sem bala; atroam, mas não ferem. A funda de Davi derrubou o gigante, mas não o

derrubou com o estalo, senão com a pedra: Infixus est lapis in fronte ejus. As vozes da harpa de Davi

lançavam fora os demônios do corpo de Saul, mas não eram vozes pronunciadas com a boca, eram

vozes formadas com a mão: David tollebat citharam, et percutiebat manu sua. Por isso Cristo

comparou o pregador ao semeador. O pregar que é falar faz-se com a boca; o pregar que é semear,

faz-se com a mão. Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias

obras.”

        Para responder à pergunta feita no início, o autor apresenta um argumento ad personam aquele

em que se procura desqualificar alguém apontando o contraste entre o que ele diz e o que ele faz. O

alvo da crítica do jesuíta são os pregadores do seu tempo, que não praticam o que pregam no

púlpito. Vieira ilustra a incoerência desse comportamento por meio de uma comparação (“palavras

sem obra são tiros sem bala”), cujo grau de concretude aumenta graças à explicitação do

comparante: “atroam mas não ferem”.

       Segue-se uma série de ilustrações bíblicas que buscam demonstrar a superioridade do que é

apenas palavra, som (estalo, vozes pronunciadas com a boca) sobre o que tem poder de alterar a

realidade (pedra, vozes pronunciadas com a mão). A “mão” conduz metonimicamente à ideia de

obra (instrumento pela ação), que por sua vez remete à metáfora bíblica do semeador, com o qual o

verdadeiro pregador deve se identificar.  Amplificando o argumento inicial, o autor chega com rigor

e unidade à equação de que “pregar é semear”. Uma aula sobre como usar a língua para convencer

e persuadir.



    O humor do artista cearense que refletiu a alma do povo brasileiro

   (Publicado na seção Obra Aberta da revista Língua Portugesa n. 79)

                                                                                  Chico Viana

         O Brasil reconhecia em Chico Anysio um artista múltiplo, que tinha no riso o denominador

comum. Como ator humorísritico, foi absoluto. Ninguém o igualava na capacidade de criar tipos,

cada qual com voz, fala, fisionomia e trejeitos próprios. Já se disse que ele não representava -- “era”

cada um dos personagens que criou.

        Além de atuar, escrevia para o teatro e a televisão, onde chegou a ter um programa diário por

vários anos. Seus textos apareceram também em livros de crônicas e de pequenas narrativas às vezes

centradas em seus personagens -- como o Pantaleão de “É mentira, Terta?”. Em muitos dos

“causos” que conta, num estilo espontâneo e oral, revela-se o modo de ser do homem nordestino.

Seus textos refletem o contato com pessoas do povo, algumas delas tão curiosas a ponto de lhe

servirem de referência para a criação dos tipos que imortalizou na TV.



         Uma das marcas do seu humor é a preocupação social, que transparece na criação de

personagens como o professor Raimundo ou Justo Veríssimo. Na figura do velho mestre, o

humorista criticava a situação econômica do magistério num país em que a educação raramente é

prioridade dos governos. Ao protestar contra os parcos contracheques dessa categoria, tornou

famoso o bordão: “E o salário, ó.” Já a sinceridade do político ladino constitui o avesso da

hipocrisia com que grande parte dos nossos homens públicos mascara o desprezo que sente pelo

povo.

          A criação de personagens como esses reforça a concepção que
Chico Anyisio tinha do humor; para além de divertir, o riso devia fazer pensar, revelando as

deformações do indivíduo e as injustiças sociais. Ao humorista cabe expor o que há de errado na

sociedade, para que outros procedam às transformações necessárias. Ele levava o humor a sério,

considerava-o instrumento de denúncia. Deixou isso bem claro quando afirmou em uma de suas

entrevistas: “Eu não tenho possibilidade de consertar nada, mas tenho a obrigação de denunciar

tudo”.

            Chico Anysio não teria sido o humorista que foi se não associasse a preocupação social à

consciência linguística. O humor, afinal de contas, está nas palavras. O que há de risível em pessoas,

fatos, situações deriva sobretudo da forma de os representar. Para torná-los engraçados é preciso

dominar uma retórica em cujo repertório se incluem figuras de linguagem, jogos vocabulares, frases

de efeito, aproximação de elementos contrastantes. Chico dominava bem esses recursos,

utilizando-os por vezes à exaustão conforme se poderá ver no texto abaixo. 

       No retrato até então inédito que faz de si, publicado em “O Globo” por ocasião da sua morte, o

artista alia o humor ao lirismo (ver texto completo em

http://oglobo.globo.com/cultura/um-autorretrato-inedito-de-chico-anysio-4428439#ixzz1qjayyKYr ).

O mergulho no passado é uma das marcas da “escrita do eu”, que busca recompor vivências

perdidas no tempo. Mesmo num escrito tão pessoal, manifesta-se a dimensão coletiva. O autor

amplifica as referências subjetivas num “nós” que engloba meninos pobres como ele, e com essa

visão solidária afirma sua brasilidade.

                                                     O menino

                                                                                   Chico Anysio



Vou fazer um apelo. É o caso de um menino desaparecido.

Ele tem 11 anos, mas parece menos; pesa 30 quilos, mas parece menos; é brasileiro, mas parece

menos.

É um menino normal, ou seja: subnutrido, desses milhares de meninos que não pediram pra nascer;

ao contrário: nasceram pra pedir.

Calado demais pra sua idade, sofrido demais pra sua idade, com idade demais pra sua idade. É,

como a maioria, um desses meninos de 11 anos que ainda não tiveram infância.

Parece ser menor carente, mas, se é, não sabe disso. Nunca esteve na Febem, portanto, não teve

tempo de aprender a ser criança-problema. Anda descalço por amor à bola. (...)

Do amor não correspondido pela professora, descobriu que viver dói. Viveu cada verso de "Romeu e

Julieta", sem nunca ter lido a história.

Foi Dom Quixote sem precisar de Cervantes e sabe, por intuição, que o mundo pode ser um inferno

ou uma badalação, dependendo se ele é visto pelo Nelson Rodrigues ou pelo Gilberto Braga. (...).

Tímido até a ousadia, seus silêncios gritavam nos cantos da casa e seus prantos eram goteiras no

telhado de sua alma.

Trajava, na ocasião em que desapareceu, uns olhos pretos muito assustados e eu não digo isso pra

ser original: é que a primeira coisa que chama a atenção no menino são os grandes olhos,

desproporcionais ao tamanho do rosto. (...)

Foi visto pela última vez com uma pipa na mão, mas é de todo improvável que a pipa o tenha

empinado. Se bem que, sonhador do jeito que ele é, não duvido nada.

Sequestrado, não foi, porque é um menino que nasceu sem resgate.

Como vocês veem, é um menino comum, desses que desaparecem às dezenas todas os dias.

Mas se alguém souber de alguma notícia, me procure, por favor, porque... ou eu encontro de novo

esse menino que um dia eu fui, ou eu não sei o que vai ser de mim.



                                                   Hipertexto



Um dos recursos explorados pelo autor é a repetição de componentes finais da frase (epístrofe). Esse

procedimento, comum na prosa e na poesia, permite a simétrica recorrência de palavras, sintagmas

ou orações. Nas duas passagens marcadas, o humor decorre da quebra do paralelismo semântico no

terceiro segmento, que é incongruente em relação aos demais por referir uma grandeza

inquantificável; não se pode, do ponto de vista lógico, parecer “menos” brasileiro ou ter idade

“demais” para a idade.



Ao considerar a subnutrição como normalidade, o autor alude às crianças que, como ele, têm uma

infância difícil devido à condição social. O jogo presente na repetição invertida dos termos

(antimetábole) reforça o tom de protesto, pois a insatisfação com a vida (não pedir para nascer)

decorre da miséria a que se foi relegado (nascer para pedir).  



Irônica associação entre pobreza e anseio de liberdade. O amor à bola remete ao futebol, um dos

principais instrumentos de ascensão social para grande parte das crianças pobres do Brasil. É

sintomático que essa passagem apareça pouco depois da referência à Febem. 



Humor e lirismo se alternam para compor o retrato do menino que o adulto busca reencontrar.

Alguns de seus traços -- como timidez, introversão, sentimentalismo -- reforçam-se por meio do

paradoxo, da hipérbole e da metáfora. A duplicação desta última figura (goteira/telhado) chega ao

rebuscamento num período já tão retoricamente inflado.



O texto se estrutura como um “anúncio de desaparecido”. É comum nesse tipo de gênero a

referencia à indumentária que a pessoa usava na última vez em que foi vista. A informação de que

menino “trajava uns olhos muito assustados” não constitui um sinal objetivo, mas se coaduna com o

tipo de busca empreendido pelo autor. O menino não se perdeu no espaço, mas no tempo, ou seja, em

si mesmo. Daí a perplexidade do olhar.



A desnecessária informação de que “é improvável que a pipa o tenha empinado” evoca, por

contraste, a magreza do menino. A essa característica física sucede outra, psicológica, promovida

pela metonímia associada ao brinquedo; seguir a pipa é seguir o sonho. A aliteração do fonema /p/

reforça a dimensão lúdica da frase.



     (Parônimos na redação de vestibulandos)

                                                                                           Chico Viana

 

(Publicado no n. 23 da revista Língua Portuguesa - Conhecimento prático, da Escala Educacional)



        Um dos problemas graves em redações de vestibulandos é a falta de rigor no emprego das

palavras. As falhas por inexatidão de sentido prejudicam a coerência e, nos casos em que constituem

repetições indevidas, comprometem a progressão do texto. Em razão delas geram-se enunciados

contraditórios e por vezes ininteligíveis. A impressão que se tem é a de que o aluno ouviu o galo

cantar, mas não soube onde, tal a distância entre a palavra escolhida e a ideia que ele queria

transmitir.

        Um dos fatores que concorrem para isso é a escolha errada entre dois parônimos. Parônimas,

como se sabe, são palavras que se assemelham pela pronúncia. As gramáticas citam exemplos como

os de “infligir e infringir”, “intemerato e intimorato”, “eminente e iminente”; nesses pares, a

semelhança fônica faz com que não raro se troque um dos vocábulos pelo outro.

       A análise das redações, quanto a esse aspecto, nos leva a uma interessante constatação: os

parônimos tanto induzem ao erro, quanto aparecem como alternativas para suprir o vazio de um

pensamento que não encontra a sua forma. O que o aluno escreveria, por exemplo, se não lhe

ocorresse usar “consistência” em lugar de “constância” numa frase como “É preciso evitar a

consistência com que isso ocorre”?

        Dificilmente optaria por um termo mais preciso, como “frequência”; o mais provável é que não

formulasse o juízo que formulou. A existência do parônimo se constitui num recurso para que ele

tenha dito o que disse, abeirando-se muitas vezes do sentido adequado. A semelhança sonora entre

os vocábulos demonstra que ele tinha uma vaga ideia do que “constância” significa -- tanto que

pensou estar usando essa palavra quando escolheu a outra.

        O uso inadequado dos parônimos decorre basicamente de uma confusão formal, mas isso não

significa que o fator semântico não concorra para a troca dos termos. Nesse ponto ocorre o oposto

do que acontece nos tradicionais equívocos apontados pela gramática.

        Quem troca “infligir” por “infringir” não o faz sugestionado por um vínculo de sentido. Pelo

contrário, não há nenhuma relação entre essas palavras. Já entre “constância” e “consistência”

parece haver um parentesco metonímico; quem é constante, afinal de contas, demonstra alguma

consistência interior.

       O mesmo ocorre nas passagens abaixo, retiradas também de redações de nossos alunos:

      “Estas indagações são feitas pela sociedade, que muitas vezes se contradiz ao avanço da

medicina”; “São pais antiquários, que prendem demais os filhos”; “A força da moda encucou nos

consumidores esse padrão por ela estabelecido”;             “Ninguém é capaz de transformar algo tão

nobre e verdadeiro em algo maquinário”.

As trocas às vezes têm efeito paradoxal ou cômico.  Ao confundir “constância” com “consistência”,

no contexto da frase citada, o aluno atribui valor a algo que pretende evitar. O que é consistente não

deve em princípio ser rejeitado, ou seja, a escolha da palavra indevida gerou uma falha de

coerência.

         Não é preciso ser “antiquário” (“vender ou colecionar antiguidades”) para prender muito os

filhos; geralmente quem faz isso são os pais caretas, antiquados, que se recusam a acompanhar a

evolução dos tempos. Mas não há dúvida de que existe um elo semântico entre as duas palavras; os

antiquários lidam com objetos antigos, e para o jovem “antiguidade” e “caretice” muitas vezes se

equivalem.

         É frequente a troca de “contradiz” por “contrapõe”, e do verbo “inculcar” por “encucar” (esse

último vocábulo, por sinal, está muito próximo do universo dos adolescentes). O curioso, nessa troca

vocabular, é que é a ideia de “meter na cuca” (cabeça) não está longe do sentido pretendido pelo

aluno, que se refere à “lavagem cerebral” promovida pela moda. Já o termo “maquinário”,

transformado em adjetivo, constitui uma extensão indevida de “maquinal.”

         É preciso distinguir os exemplos acima daqueles em que o mau emprego das palavras não se

deve à semelhança sonora. Nesses casos o aluno erra mesmo por desconhecimento do sentido. Eis

alguns exemplos:

(a) “Depois de tal episódio, pude contemplar o quanto o álcool é prejudicial”; (b) “A adolescência é

uma fase da vida cheia de descobertas e libertações, mas também compactuada com sérios temores”;

(c) “...devemos sempre avaliar o que está em nossa volta antes de tomar nossas próprias conclusões”;

(d) “A geração e valorização do emprego local seria um bom começo para melhorar essa

necessidade”; (e) “O contato interpessoal nos faz adquirir tolerância em relação ao próximo e suas

vicissitudes”.

         Haveria adequação se em vez de “contemplar” o aluno tivesse escrito  “perceber”, palavra mais

ajustada ao contexto. A adolescência é comprometida (e não “compactuada”) por sérios temores. E

desde quando é possível “tomar conclusões”? Tirar conclusões é o certo. Uma necessidade não se

melhora -- se atende (atenua ou desfaz). “Vicissitudes” aplica-se a situações e não a pessoas; a estas,

o termo que cabe é “idiossincrasias”.

          Os erros decorrentes de parônimos mal empregados, como se vê, são diferentes dos que

aparecem nas passagens acima. Indicam não propriamente ignorância, mas insuficiência na leitura

e pouca habilidade para discernir entre conteúdos semânticos de alguma forma aparentados. A

percepção de um elo entre a forma escolhida e a que o aluno queria expressar mostra que ele fica a

meio caminho entre o acerto e o erro, e muitas vezes tem uma vaga noção do que pretendia dizer.

          Um dos desafios para quem ensina redação é levá-lo a perceber as razões dessa troca,

explicitando o vínculo entre as duas formas em jogo. A partir daí será possível melhorar seu

desempenho como leitor e produtor de textos.

                                                ****

Chico Viana é doutor em Teoria da



 Literatura pela UFRJ e professor de redação no curso que leva o

seu nome.    (www.chicoviana.com -     viacor@uol.com.br)




 


 
 

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